24/junho:
Dia de São João (Igreja Católica)
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Baptista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o baptismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adoptados pelo cristianismo.
João Batista (português brasileiro) ou Baptista (português europeu), também chamado de João, o Baptizador (português europeu) ou Batizador (português brasileiro) (Judeia, 2 a.C. – 30 d.C.) foi um pregador judeu, do início do século I, citado por inúmeros historiadores, entre os quais estão Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Baptista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o baptismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adoptados pelo cristianismo.
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Dia do Caboclo
Comemorado no Brasil em 24 de junho, três dias antes do Dia do Mestiço. O caboclo, caboco ou mameluco, vem da miscigenação de indígenas com brancos. A miscigenação é o resultado da mistura de grupos etnorraciais diferentes. Os brasileiros passaram por essa mestiçagem desde a época da colonização – vide Caramuru. Estudos genéticos indicam que a maior parte da população brasileira descende de índios e brancos, embora nem todos se assumam como mestiços ou saibam de sua origem nativa. Como os colonizadores europeus geralmente vinham para o Brasil sozinhos, uniram-se às aborígines. A busca por mulheres nativas era tão comum, que o fundador da cidade de Santarém (PA), um padre chamado João Felipe Betendorf, confinava as índias solteiras em uma espécie de curral, por um período de tempo, sob pretexto religioso, mas o real motivo era protegê-las do colonizador branco. Mulheres indígenas, porém, freqüentemente uniam-se aos brancos espontaneamente, ou oferecidas por líderes indígenas (prática conhecida como cunhadismo). Ao longo do século XVIII, o homem branco europeu também percorreu a região sul e encontrou muitas tribos indígenas em seu caminho. A miscigenação de brancos e índios foi inevitável. A tradição agrícola e extrativista dos indígenas foi legada ao caboclo, que manteve o mesmo apego à terra de seus antepassados e que na Amazônia forma a maioria da população parda e ribeirinha. A maioria dos brasileiros descende de nativos e/ou africanos, além de europeus, fato que dificultou prática de racismo no país e criou na população uma visão positiva da mestiçagem. O deputado Athie Coury, do MDB (SP), propôs esta data em âmbito nacional em 1967. Em 2007, após aprovação e sanção do projeto de lei do deputado Luiz Castro, do PPS (AM), que atendia demanda popular e de organizações do movimento mestiço, entre eles o Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, o Dia do Caboclo passou a fazer parte do calendário oficial do Estado do Amazonas.